Uma das fases mais importantes da vida é quando deixamos a casa de nossos pais, em busca da nossa independência. Porém, são raros casos em que se sai da casa dos pais e já se adquiri o primeiro imóvel próprio. Mesmo que esse fosse o sonho perfeito, sabemos da dificuldade de se bancar logo no início da sua vida profissional, quando se inicia a vida adulta. Assim, sempre surge a mesma pergunta: existe uma idade ideal para comprar o primeiro imóvel? Ou é só questão de ter um dinheiro guardado na poupança?
Aqui no Brasil, se tem uma cultura muito forte de se adquirir uma casa própria e isso é ótimo! Mas, é necessário se planejar muito antes de tudo, para evitar qualquer futura dor de cabeça. Quanto menos dor de cabeça nesse caminho de se realizar um sonho, melhor, não é?
Antigamente era mais fácil termos uma melhor noção de qual idade era a “ideal” para se investir nesse imóvel. Porém, atualmente o jovem brasileiro amadurece mais tarde e, por consequência, sai mais tarde da casa dos pais. Quando isso finalmente acontece é muito comum cair no aluguel e, geralmente, é dali que se inicia a vontade de ter o seu espaço e começar a buscar opções para realizar o sonho.
Assim, a verdade é que, caso um jovem entre os seus 18 anos, almeje muito adquirir o primeiro imóvel, ele tem grandes chances sim! Desde que não se tenha contratado nenhum empréstimo, ter pelo menos 4 meses de carteira assinada e estar fora de restrição do CPF. Mas sabemos que a grande maioria dificilmente consegue.
Em média, o brasileiro adquire o seu imóvel aos 32 anos. Mas, segundos especialistas do ramo econômico e imobiliário, a melhor idade para se adquirir o primeiro imóvel é aos 27 anos, onde o jovem já tem um valor significante guardado em sua poupança e já tem um emprego estável.
Mas afinal, o que eu preciso ter para comprar um imóvel?
Disponibilidade financeira
Os financiamentos imobiliários comprometem parte da sua renda por algum tempo. Para que não haja dor de cabeça, você precisa ter a certeza de que será capaz de arcar com o pagamento de todas as prestações. Caso contrário, o banco pode tomar o imóvel como uma forma de pagamento das suas dívidas.
Além disso, tenha em mente que não são apenas os custos relativos à compra do imóvel que virão todos os meses. Há também as contas fixas, como iptu, água, luz e taxa de condomínio.
Para ajudá-lo a tomar uma decisão, há uma regra muito famosa entre os educadores financeiros, o método 20-30-50:
- no máximo, 50% da sua renda deve ser dedicada a custos com moradia, como as despesas com financiamento e as contas;
- os gastos variáveis, como prestações de móveis, viagens e alimentação fora de casa, devem ser inferiores a 30%;
- os outros 20% devem ser utilizados como uma reserva financeira ou para ajudá-lo a conquistar objetivos de longo prazo.
Planejamento
Antes de mais nada, é preciso lembrar que as melhores decisões são tomadas após bastante planejamento. Escolhas impulsivas frequentemente resultam em dor de cabeça.
Em relação a um imóvel isso é essencial, pois ele só será realmente seu após o pagamento da última prestação. Sem se planejar adequadamente, você pode se ver sem condições de arcar com o financiamento e acumular muitas dívidas.
Estabilidade profissional
Por fim, avalie o momento do mercado de trabalho. Você deve se certificar se sua profissão e seu emprego atual permanecerão estáveis em cenários de curto e longo prazos.
Não é incomum que as pessoas tomem a decisão de financiar, mas se surpreendam com a perda da renda pouco tempo depois. Uma forma de evitar esse problema é fazer um investimento constante na própria carreira para ser sempre um profissional cobiçado no mercado.
Quais as formas de compra?
Há várias formas de adquirir um imóvel. No entanto, é preciso avaliar quais delas cabem no seu perfil. Confira:
Financiamento
É o parcelamento do valor do imóvel em prestações. Usualmente, os imóveis são parcelados em prazos superiores a dez anos. Em contrapartida, o cliente pode ter de pagar juros e taxas ao banco que liberou o crédito.
Consórcio
Aqui, o imóvel também é pago em prestações. No entanto, você não adquire o bem em si, como no financiamento. Você entra em um grupo que contribui com valores mensais como uma espécie de poupança. A cada período, alguns membros são sorteados e ganham uma carta de crédito. Com ela, você pode adquirir um imóvel.
À vista
Essa opção é bem rara entre os jovens. Afinal, exige que você tenha milhares de reais de reserva. Esses valores exigem uma economia por vários e vários anos.
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