Dúvidas Frequentes sobre Inquilinos

Você sabe se o inquilino pode ser síndico? Tá muito claro que essa é uma dúvida muito comum e frequente em condomínios, porém é necessário entendê-la para que fique bem esclarecida e evite duplas interpretações. Nesse caso, é preciso que haja um  entendimento de conceitos básicos, como o conhecimento do papal dos inquilinos e dos proprietários, para que assim, a comunicação e relacionamento  entre eles melhore e se torne mais saudável.

Sem contar que, com tudo esclarecido, fica mais fácil de manter uma organização eficiente, direcionada e em respeito ao espaço do próximo. A principal função do síndico, aqui, é transformar os aspectos difíceis e complexos em algo prático e fácil  desde o primeiro momento do novo morador, e informar também sobre a relação jurídica do condomínio com o proprietário.

Quer saber mais? Neste post iremos esclarecer se o inquilino pode ser síndico e ajudar você com outras dúvidas relacionadas. Continue com a leitura!

Inquilino pode ser síndico?

Apesar de ser um questionamento muito frequente na relação entre os moradores e um condomínio, não existe uma resposta 100% correta e exata. Pois tudo depende, na verdade, da convenção descrita em cada regulamento. O que podemos falar com certeza, é que até o momento não há nenhum tipo de impedimento legal de o inquilino se tornar síndico.

Portanto, em alguns casos, os condomínios que possuem uma maior rigidez em suas condutas e regras, retuitaram não só a participação dos inquilinos, mas também a de qualquer pessoa que não seja realmente proprietária do imovel.

Ao decorrer das assembleias, normalmente, os inquilinos só podem votar e participar dos debates mediante uma procuração quando o condômino dono do imóvel não comparece.

Conheça as responsabilidades do inquilino

Caso ocorra algum incidente, o inquilino é o responsável pelos danos causados ao imovel durante a vigência de seu contrato. Como exemplo, podemos supor que foi realizada a substituição das fechaduras originais ou uma delas quebrou por mau uso, será necessário deixar tudo da mesma forma para que na devolução da casa para o proprietário esteja tudo em perfeito estado.

No entanto, tudo o que não for cobrança de manutenção ou uso recorrente do condomínio, ou seja, qualquer gasto que representa uma melhoria no imóvel, torna automaticamente o proprietário do imovel o responsável, como exemplo na troca de fachada, implementação de armários embutidos ou ampliação dos cômodos.

Saiba se existe preferência nas reservas de áreas comuns

Algumas perguntas que os síndicos geralmente recebem, são em relação às permissões que envolvem as reservas de áreas comuns do condomínio. Porém como eles possuem responsabilidade total pelo o pagamento de possíveis manutenções e funcionamento do dia a dia, não há nenhuma diferença entre síndicos e proprietários.

Todos os moradores tem o total direito de utilizar das áreas em comum, inclusive, no momento de reservar um salão de festas ou qualquer outro espaço de entretenimento

Vale frisar que as regras de quem pode usar a piscina, por exemplo, devem ser muito bem esclarecidas nas normas do condomínio, pois alguns proprietários confundem as coisas e acreditam ter direito de levar mais convidados do que os moradores que são inquilinos.

Separe as despesas do inquilino

Muita gente também tem dúvidas sobre quais são as despesas de responsabilidade do inquilino. O essencial é que tudo isso seja esclarecido logo na assinatura do contrato de locação.

Afinal, a pessoa precisa se programar para dar conta de todos os pagamentos necessários sem surpresas. Entre as principais despesas dos inquilinos, estão as questões que envolvem a manutenção do dia a dia de um condomínio. Veja, a seguir, as principais:

• salários e encargos dos funcionários;
• limpeza e conservação das áreas comuns;
• contas de consumo, água, luz e esgoto;
• manutenção e conservação de jardins e elevadores;
• reposição de fundo de reserva;
• seguro condominial.

Ainda está com dúvidas se inquilino pode ser síndico? A nossa dica é avaliar com calma as normas do condomínio e o que dizem as regras de maneira geral. Ao conhecer também o perfil dos moradores, fica muito mais fácil tomar decisões que priorizam uma boa convivência.

Algo muito válido e importante também, é a conversa com os novos moradores sobre as normas para evitar reclamações desnecessárias em longo prazo.

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